terça-feira, 11 de setembro de 2012

Fred Mercury, Salvador Dalí, Albert Einstein, Charles Chaplin. Algo que todas essas personalidades têm em comum virou tendência e anda fazendo a cabeça dos cariocas: o bigode. 

 O dito cujo virou estampa, e inspira roupas, peças de bijouterias, almofadas e copos de bebida, à venda em diversas grifes da cidade, como a Ausländer e a Q-Vizuland, linha de acessórios para a casa da camiseteria Q-Vizu . 

A modinha, que a princípio ganhou a adesão de uma turma mais alternativa, não surgiu por aqui. Sua origem, na verdade, é bem distante: a Austrália. Foi lá que em 2004, um grupo de meninos decidiu usar seus bigodes por uma causa nobre.
 No mês de novembro, os australianos de cara lavada deixaram os pelos crescerem, numa mobilização contra o câncer de próstata e a depressão masculina. O movimento, denominado Movember (contração das palavras moustache, que significa bigode em inglês, e november, do mês de novembro), se espalhou pelo mundo. 
Em 2011, mais de 854 000 pessoas já haviam abraçado a causa. Engajar-se em movimentos como esse é sempre uma boa, mas a maioria dos adeptos do bigodão, seja na roupa, em acessórios ou na decoração, sequer imagina o real motivo de tamanha proliferação. “Vi pela primeira vez há dois anos no exterior, numa viagem de pesquisa, numa peça da Urban Outfitters. Mas não fazia ideia do que se tratava”, conta a designer Ana Carolina Cerqueira, da marca de acessórios Miallegra. 

A carioca percebeu a chegada do novo hit ao Rio quando, na festa de uma amiga, recebeu um bigode falso logo na entrada. “Ela é arquiteta, super antenada, e resolveu distribuir o acessório para todos os convidados”, conta. Pouco tempo depois, incluiu o símbolo em várias peças da coleção. A primeira, uma camiseta com um bigode francês e a palavra “bonjour”, continua em alta. “Desde que começamos, há oito meses, não paramos mais. Todo lançamento traz várias peças, colares, anéis, brincos”, diz a designer.

Veja abaixo uma seleção de produtos com estampa e formato de bigode



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